domingo, 26 de outubro de 2014

Um ano sem chorão

Quase um ano após a morte do vocalista Chorão, causada de cocaína dia 06 de março, e quase seis meses após a do baixista Champignon, que foi encontrado morto em setembro, os integrantes remanescentes da então formação do charwle brow JR têm investido na carreira solo e em projetos paralelos na música como forma de seguir em frente após um turbulento ano de 2013. integrantes da formação clássica do Charlie Brown Jr., os guitarristas Marcão e Thiago Castanho prometem canções inéditas para 2014 em trabalhos separados. Tendo lançado no final do ano passado a música "Não Estamos Sozinhos", em que discorre sobre as dificuldades vindas com a perda dos amigos Chorão e Champignon, Marcão montou uma nova banda e está se dedicando a um álbum com canções inéditas que ele deve começar a divulgar após o Carnaval.
Lembrando alguns álbuns de sucessos

Em 2014, cinco importantes álbuns que deram um respiro ao rock com forte identidade brasileira completam 20 anos. Era 1994 e, em uma indústria dominada por cantores sertanejos e por grupos de pagode, o mercado começava a receber, entre outros materiais significativos (vindos de nomes como Cássia Eller, Marisa Monte e Racionais MC's, por exemplo), títulos que fizeram história: "Raimundos", do Raimundos ", de  "Samba Esquema Noise",  "O Rappa",segundo álbum de estúdio dos mineiros do mineirao.

"Raimundos"
Foi pelo selo Banguela, da Warner (fundado pelos Titãs junto ao produtor Carlos Miranda), que saiu o homônimo álbum de estreia do Raimundos. Procurado pela reportagem do UOL, Digão, que hoje assume o vocal da banda, disse que os integrantes optaram por não comentar ou celebrar o aniversário de duas décadas do trabalho por conflitos de interesses com o ex-vocalista Rodolfo Abrantes (que deixou o grupo em 2001 e virou evangélico).

Miranda, que descobriu os brasilienses e os produziu no estúdio Bebop, em São Paulo, posiciona os músicos em uma espécie de olimpo do rock nacional. "Raimundos não tem para ninguém, é a banda mais chuta c* da história da música brasileira", diz. "E a minha maior contribuição foi permitir que eles fossem exatamente como eram. Não quis mudar o som, diminuir guitarras, tirar palavrão. Deixei bem cru e nervoso." Os elementos do forró nordestino unidos ao rock pesado e veloz com influências de hardcore e letras escrachadas deram a eles personalidade suficiente para que se tornassem um fenômeno entre o público jovem da época.
"Eles começaram um novo capítulo, das bandas que cantavam em português e que tinham orgulho de ser brasileiras, a exemplo do próprio mainstream, preenchido por axés e sertanejos", afirma o jornalista Ricardo Alexandre, que acompanhou algumas gravações do disco e comenta sobre a experiência no livro recém-lançado "Cheguei Bem a Tempo de Ver o Palco Desabar – 50 Causos e Memórias do Rock Brasileiro (1993-2008)". "Essa geração consegue ser a mais rock e mais brasileira do que qualquer outra da nossa música."


rock foi o ritmo que embalou o público presente na expolaf 2005 e 2009 na noite de domingo. A banda Capital Inicial fez o segundo de dois shows que marcam as comemorações pelo crescimento das faculdades , com a realização da Semana de Ciência, Cultura e Arte.
Ao abrir o show, o vocalista Dinho Ouro Preto lembrou que o grupo ficou muito supramencionado com a cidade . “É um prazer para nós a realização deste evento, porque é como se estivéssemos voltando para casa, atuando, de novo, com milhares de pessoas disse. Ele também enfatizou o caráter beneficente do show.
Entre as mais de 20 músicas da noite, estavam algumas que pertencem ao novo disco da banda: Viva a revolução. O álbum tem letras inspiradas nas manifestações de rua que ocorreram no Brasil em 2013. Canções do Legião Urbana também entraram na seleção de hits. Movimentaram o público sucessos como A sua maneira, Que país é esse, Natasha, Mulher de Fases e O Lado escuro da Lua.  O grupo completou 30 anos de trabalho em 2013 e, com movimento de palco e interação com o público, conseguiu agitar as diferentes as gerações que se misturavam no Estádio.